Amiloidose em Florianópolis/SC

Dentre os sintomas mais frequentes da amiloidose citam-se: lesões cutâneas papulares, neuropatia periférica (síndrome do túnel do carpo, por exemplo), cardiomiopatia (causando insuficiência cardíaca e arritmias), hematomas frequentes (que pode formar o sinal dos olhos de guaxinim), macroglossia (aumento de volume da língua), pseudo-hipertrofia muscular, aumento de volume de ombros (sinal da ombreira), nefropatia (caracterizada por proteinúria – que leva a edema de extremidades – e deterioração da função renal), miopatia,

Artropatia, alteração de motilidade e de absorção do trato digestivo, aumento de volume de glândulas salivares, entre outros.

Há formas de amiloidose, classificadas de acordo com a proteína causadora. Algumas são de origem genética, como o caso da amiloidose por transtirretina. Outras são adquiridas, como a amiloidose AL e AA. A amiloidose AL é causada por discrasias plasmocitárias – proliferações clonais de plasmócitos, doenças conhecidas por mieloma múltiplo e gamopatia monoclonal de significado indeterminado – GMUS.

A amiloidose do tipo AA é causada pela deposição de uma proteína denominada amiloide sérico A, produzida pelo fígado em resposta a processos inflamatórios. Qualquer doença inflamatória crônica (seja autoimune, inflamatório ou neoplásica), se persistente por muito tempo sem controle, pode resultar e amiloidose AA.

O diagnóstico de amiloidose envolve o achado de quadro clínico característico e a comprovação de depósito tecidual do amiloide, por biopsias analisadas por colorações específicas. Uma vez confirmada a presença do amiloide, exames complementares adicionais são necessários para definir a natureza do amiloide e planejar o tratamento. De modo geral, a resolução da amiloidose somente se dá com o controle da doença subjacente causadora da amiloidose.