Lombalgia ciática, dorsalgia e cervicalgia em Florianópolis/SC
A coluna vertebral é uma estrutura muito complexa, dor em qualquer uma de suas porções pode ser decorrente de diversas estruturas: músculos, discos intervertebrais, ligamentos, articulações. Além disso, a dor na coluna vertebral pode ser desencadeada por processos torácicos, intra-abdominais ou representar uma faceta de quadros doloroso difusos.
É extremamente importante, ao se avaliar um paciente com lombalgia avaliar a presença de sinais de alerta, indicativos de que a dor pode ser um sinal de uma enfermidade grave. Sinais como dor que piora com repouso ou à noite, febre, perda de peso, infecções à distância e história de quedas podem sinalizar enfermidades que exigem rápido diagnóstico e tratamento, como: doenças inflamatórias sistêmicas (espondiloartrites, por exemplo), processos infecciosos (espondilodiscite), neoplasias (câncer) e fraturas osteoporóticas.
Muitos pacientes com crises de dor agudas ou recidivantes apresentam quadros denominados Lombalgia ou Cervicalgia mecânicas comuns. São quadros benignos, em geral autolimitados, com duração de dias a semanas. Mesmo esses quadros devem ser avaliados para afastar a presença de outras doenças e tratados, para alívio dos sintomas dolorosos e para prevenção de recidivas.
A compressão de estruturas nervosas na coluna pode levar a radiculopatias ou neuropatias, com a ciatalgia. São caracterizadas por dores, frequentemente intensas, e parestesia (dormência), irradiada para membros (por vezes, não há dor na coluna, apenas no membro afetado). Também pode ocorrer fraqueza muscular. Nos quadros de ciatalgia, a dor é irradiada por todo o membro inferior, chegando ao tornozelo ou ao pé. Nas radiculopatias cervicais, a dor é irradiada para os membros superiores.
O diagnóstico das dores da coluna vertebral envolve extensa análise clínica e exames de imagem: radiografias, tomografias ou ressonância magnética. Exames laboratoriais podem ser necessários na investigação da causa da dor.
O tratamento pode variar de acordo com a causa da dor, mas frequentemente envolve analgesia, ajuste de ergonomia, repouso relativo e fisioterapia. Em algumas condições, procedimentos cirúrgicos podem ser necessários. Além do alívio da dor, o tratamento visa prevenir recidivas e, nos casos de enfermidades graves, prevenir sequelas.
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Dr. Gláucio Castro
- Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina (1999)
- Residência Médica em Clínica Médica e Reumatologia pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp (2003).
- Área de Atuação em Dor
- Pós-Graduação em Tratamento Invasivo da Dor - Einstein